domingo, 22 de janeiro de 2012

Vencedores do concurso " Escrita Em Família" 2ºano

Trabalho  realizado pela  aluna  do  2ºano Beatriz Diogo

Conto de Natal
Os dias estavam frios, anoitecia mais cedo, as árvores ficavam despidas de folhas e as lareiras aqueciam as noites em família.
Beatriz, sabia que o Natal estava à porta e a ansiedade aumentava dia para dia, estava a chegar a época de Natal, a quadra que consigo traz magia, luz e sonhos.
A encomenda ao Pai Natal estava feita, já colocada na velha árvore de todos os Natais estava a carta com os pedidos de brinquedos para si mas também para os outros meninos, especialmente aqueles que nada têm.
Porém este ano algo incomodava a pequena Tiz, como carinhosamente lhe chamava seu Pai, tinha visto na televisão, a história de uma família pobre e numerosa que nenhum conforto, nenhuma prenda, nenhum afecto ia receber no Natal. Nesse dia à hora do jantar perguntou se na sua cidade também havia gente assim tão necessitada, foi quando os pais lhe deram o exemplo de três crianças que moravam ao fundo da rua e que viviam muito pobrezinhos. Beatriz quis conhece-los.
Certa manhã, quando brincava na rua com algumas amigas, viu aproximarem-se os três meninos de que haviam falado, com ar tímido e triste, os três rapazes ficaram a alguma distância só a apreciar as brincadeiras e os brinquedos de Tiz e suas amigas.
Beatriz pensou logo em convida-los para se juntarem a elas mas a ideia não agradou às suas amigas que se foram afastando, foi então que a pequena Tiz se aproximou e começou a conversar com eles fazendo muitas perguntas, se gostavam do Natal, se já tinham pedido ao Pai Natal algum brinquedo, se também faziam a ceia de Natal em família, quis saber tudo. Como era de esperar, as respostas foram todas negativas, aquelas crianças não iam receber prendas, nem iam vestir roupas bonitas, o Natal para elas não tinha muito significado.
A nossa pequena Tiz, ficou muito triste e com vontade de fazer algo por eles. Quando o pai chegou do trabalho, correu para ele e pediu-lhe que comprasse prendas para aqueles pobres meninos, porque eles não tinham culpa de terem nascido em tal miséria mas mereciam ser felizes e terem um Natal com mais alegria. O pai foi sensível ao apelo da sua filha e ficou tão orgulhoso dela que resolveu empenhar-se a ajudar aquela família.
No bar do Sr. Orlando, onde muitos vizinhos se juntavam para tomar café depois do jantar, o pai de Beatriz comentou com os demais, a pobreza que se vivia naquela família ali tão perto, cujas crianças, mais uma vez, iam passar um Natal amargo, sem calor sem alegria, era preciso fazer alguma coisa. Depois de conhecerem a realidade todos concordaram em ajudar. Organizaram-se e foram de porta em porta recolher o contributo que cada um quis oferecer àquela família.
Os vizinhos foram muito generosos, brinquedos, roupas, mercearia e muito mais, foi entregue pelo pai de Beatriz àquela família humilde que assim vai este ano vai ter um Natal melhor.
Beatriz estava feliz, e a sua felicidade contagiava toda a vizinhança que se sentia honrada pelo acto que cometera.
Ali, aconteceu Natal, o natal da partilha e do amor. O verdadeiro Natal.



Trabalho  realizado pelo  aluno  do  2ºano Carlos  Silva 

 Natal é isto mesmo

Era uma vez uma família que era muito pobre. Não tinha dinheiro para comprar comida, roupa, calçado, brinquedos, etc.
O filho mais novo, o João não percebia porque é que os amigos tinham tudo e ele não tinha nada.
Ele queria muito um presente para o Natal, mas os pais avisaram-no que não iria receber nada, pois eles não tinham dinheiro para comprar nada.
O João muito triste foi para a escola.
Na escola a professora perguntou a todos os alunos o que iriam receber no Natal.
Os amigos do João disseram: uma bola, um jogo, etc, quando chegou à vez dele disse:
- Não vale a pena pedir nada os meus pais não me vão dar nada.
A professora surpreendida e admirada perguntou:
- Não te vão dar nada porque?
- Porque não tem dinheiro! Exclamou o João.
Todos ficaram admirados.
No fim da aula os amigos do João disseram-lhe fazer uma surpresa, ou seja uma festa de Natal na qual não iria faltar a animação e os presentes, é claro.
Preparam tudo e como não sabiam o que oferecer ao amigo decidiram oferecer cada um, um Postal de Natal.
 No dia de Natal a festa começara por ir chamar o João a sua casa.
O João ficou muito surpreendido com tudo o que estava acontecer.
A meio da noite chegou a hora de abrir os presentes.
Todos os amigos do João ofereceram-lhe um postal.
O João ficou muito contente porque nunca tinha recebido tantos presentes, como aquele Natal.
Este Natal para o João foi o melhor Natal de sempre, não só por ter recebido muitos presentes mas também por estar com os seus amigos.
 Trabalho da autoria de:
Carlos Rafael Lopes Silva   - 2º ano


 

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